9ª ediçao do Rio Moda Hype propôs um desafio aos participantes. Cada uma das grifes teve de interpretar o tema "Liga dos super-heróis da moda brasileira" para criar a coleção para o próximo verão. A Orichua levou à passarela maiôs com recortes que deixam partes do corpo à mostra. O patchwork mistura as cores nos looks. Por isso, bege, verde e marrom convivem lado a lado. A modelagem procura resgatar os anos 70 nas peças de crochê. A tanga é diferenciada com a lateral trançada. Microvestidos de malha fazem o papel de saídas de praia. A R. Groove encerrou os desfiles com chave de ouro e foi aplaudida pela platéia. A linha irreverente quis retratar o universo da "lucha libre" vista na periferia mexicana. O resultado são bodies e bermudas em lycra usadas sob jaquetas e camisas com estampas astecas. As regatas e camisas são combinadas a bermudões e jeans com o gancho baixo.A ADPAC de Adriana Pacheco chamou sua coleção de 4ª Dimensão e o mix de estampas tenta representar este novo mundo sugerido pela estilista. Calças com o gancho baixo e bermudas jeans largas fazem o contraponto aos delicados babados aplicados nas saias e mangas de camisas.Já Stefania pretendeu explorar os olhares. A divertida estampa de olhos passeou por vestidos e macacões. A cintura alta é outro elemento forte e está nas mimissaias e calças justíssimas com enormes bolsos laterais. A Pure, por sua vez, trouxe da Mesopotâmia a modelagem de suas roupas, que são afastadas do corpo. O tecido forma volumes localizados e no caso dos vestidos parecem até formar capuzes. A cintura é bem marcada na saia transpassada de babadinhos. A calça capri ressurge como aposta da linha.Tarcísio Almeida criou vestidos em que os tecidos são trabalhados em dobraduras de maneira apara formarem volumes em pontos localizados. Os botões funcionam como costuras em blusas e saias. A cartela é composta por cinza, bege, preto e amarelo.
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