quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Personalshopper Service no Shopping Leblon

Personalshopper Service

O Shopping Leblon tem, agora, a marca exclusiva de "personalshopper service". Para que isso pudesse acontecer, o shopping foi o primeiro do Brasil, em seu mercado, a ter um novo profissional à disposição de seus clientes: o personalshopper. Esta conquista o coloca no nível de centros comerciais de destaque no mercado internacional de moda, como o Printemps, em Paris, e El Cortez, em Madri.

Este novo profissional, que chega ao mercado carioca da moda, dá consultoria personalizada aos seus clientes e tem sua formação garantida através de qualificação para atendimento a clientes especiais, como mediador de compras. Ele é capaz de oferecer produtos compatíveis com o perfil de cada cliente que busca seus serviços, privilegiando tanto seus gastos quanto o tempo dispendido nestas compras.

No mês que vem, setembro, a primeira turma formada pela Personalshopper School - Brasil, em parceria com a americana E.V. Partners Venture, Inc. e com a brasileira Centro de Atualização da Mulher, começa atuar no atendimento de clientes do Shopping Leblon que solicitarem os serviços. Todos estes profissionais estão credenciados pela International Personalshopper Association, na Europa, enquanto criam, como precursores desta atividade no País, a Associação Brasileira de Personalshopper.

A agilidade deste profissional e a sofisticação com que se busca este tipo de serviço já o fizeram ser considerado, nos mercados europeu e americano, o braço ideal da chamada indústria criativa, no trinômio turismo, cultura e moda.

Este tipo de formação foi procurado, nesta primeira turma, por 16 mulheres, um público de variadas características, desde vestibulandas até profissionais de moda e jornalismo. Como, segundo dados do mercado internacional - já que no Brasil ele está iniciando - 87% dos clientes que buscam o serviço são turistas, o conhecimento de línguas estrangeiras torna-se fundamental. Como é um curso livre, não há exigência de escolaridade para sua freqüência.

O curso tem duração de 60 horas, divididas em oficinas semanais. Sua grade é composta por temas como história da moda, indústria do luxo, fotografia e produção, empreendedorismo, marketing pessoal e branding, além de outros específicos da atividade, como função ética e mobilidade do personalshopper, criação de roteiro e desenvolvimento do perfil de estilo do cliente. Tem, ainda, vasto material complementar: textos, entrevistas e vídeos, entre outros.

A carreira de personalshopper surgiu, há 15 anos, na Itália, fruto natural do relacionamento de profissionais com um mercado necessitado de cada vez mais exclusividade e competência. Como curso de formação profissional, existe há cinco anos na Europa. Este tipo de profissional já existe em toda a Europa e nos Estados Unidos.

No Brasil, pode se tornar o mais próspero dos negócios, diante dos recentes investimentos em moda e turismo. Para demonstrar tal fato, basta a constatação de que a atividade está diretamente ligada à indústria criativa. O turismo de negócios, por exemplo, cresce 12,5% ao ano.

Com relação aos clientes, pesquisas internacionais apontam que a maioria é constituída por turistas, que buscam na maioria das vezes solução de urgências, como falta de tempo para realizar compras não programadas, busca de presentes e afins. A opção do Shopping Leblon se deve ainda ao fato de estar se tornando um centro concentrador de turistas em visita ao Rio.

Além disso, tem 80% do mix de lojas voltados para moda, o que o torna um ícone fashion carioca. O mall abriga flagship stores exclusivas no Rio, como Adidas, Franziska Hubener, Sara Chofakian, Ermenegildo Zegna, Armani Exchange, Salvatore Ferragamo e Carlos Miele. Ausländer e Rimowa inauguraram suas lojas recentemente.

Junho deste ano, em comparação com mês anterior, registrou, segundo levantamento do IBGE, crescimento de vendas do varejo no segmento tecidos, vestuário e calçados da ordem de 1,7%; em relação a junho de 2007, o crescimento registrado foi de 10,2%.

No ano de 2006, o mercado de moda no Brasil consumiu um milhão de toneladas de têxteis, com 7,2 bilhões de peças produzidas. O faturamento total do setor foi de US$ 32,5 bilhões, com 1,65 milhão de empregos.

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