quinta-feira, 12 de abril de 2012

Mini - Bio - Louis Vuitton















Pense em uma marca luxuosa. Agora pense em bolsas e malas. Certamente a marca que lhe veio à cabeça é a francesa LOUIS VUITTON. Assim, de maneira simples, apenas com duas palavras, pode ser resumido o conceito que envolve duas das letras mais famosas do alfabeto conhecido por viajantes há mais de um século: L e V. Duas letras poderosas capazes de levar mulheres do mundo todo a ficar em uma fila de espera para comprar uma bolsa em valor que passam facilmente dos três dígitos. Ou ainda fazer duas mil japonesas passarem a noite em claro, na calçada, aguardando a inauguração de uma loja. O segredo de seu sucesso é aliar qualidade e exclusividade, criar objetos de desejo em número limitado, que muitas sonham ter, mas nem todas conseguem. A LV é muito mais do que uma grife: uma lenda.

A história

Tudo começou em 1851, quando para cada viagem do imperador francês Napoleão III, era trazido ao Palais des Tuilleries um jovem aprendiz de maleiro para embalar a bagagem da imperatriz Eugênia. O rapaz chamava-se Louis Vuitton, um suíço criado em Paris e filho de um marceneiro, que em 1854 fundou a MAISON LOUIS VUITTON MALLETIER na Rua Neuve-des-Capucines, no centro da capital francesa, próximo à famosa Place Vendôme. E mesmo depois de aberta a loja, ele ainda produzia sob encomenda produtos exclusivos e únicos, como um baú que virava cama, sob solicitação de um explorador europeu; outro baú que virava charrete, para um viajante muito especial; e ainda, um baú flutuante para os praticantes de balonismo que volta e meia caíam no mar. No ano seguinte, a Maison transferiu a oficina e a residência familiar para a pequena cidade de Asnières-sur-Seine, localizada cerca de 30 quilômetros de Paris. Desta forma, a produção estaria mais próxima dos fornecedores da madeira que servia de estrutura para as malas.
Além disso, a empresa aproveitaria do transporte fluvial para o escoamento de sua produção.
Pouco tempo depois, em 1858, ele criou as primeiras malles plates, um novo formato de baú (com tampa reta, diferentemente do utilizado na época, com tampa abaulada para permitir o escoamento da água da chuva, leve e à prova d’água), que facilitava a arrumação nos porões dos navios e o empilhamento nos trens, e o revestiu com sua assinatura em cinza. Tudo para atender às madames da época que viajavam de navio e precisavam de uma mala que pudesse ao mesmo tempo transportar de tudo e com muita classe. O material utilizado era sempre o mesmo: madeira, zinco, cobre e lonas impermeáveis. A ferramenta: seu apuro artesanal que cativou muitos ricos e nobres da época. Com o crescimento da empresa e a divulgação da marca ao redor do mundo, Georges Vuitton, filho de Louis, uniu-se ao pai a partir de 1870 para a abertura de novas lojas fora de seu país de origem, que aconteceria somente quinze anos depois.

Em 1876, a empresa teve que tomar sua primeira atitude em relação às imitações, mudando sua já famosa lona cinza do modelo Trianon para as listras beges e marrons. O posicionamento da marca em relação à viagem era tal que foram criados produtos sob encomenda para esse fim: a “mala-cama”, em 1879; a “mala-secretária”; a mala de sapatos; as famosas caixas de chapéus; e os reboques de camping. Em 1885 foi aberta a segunda loja em Londres, localizada na badalada Oxford Street e primeira fora da França. Com o passar dos anos seus produtos despertavam inveja e inspiravam imitadores. Georges Vuitton herda o poder criativo do pai e continua a inovação da marca ao criar, em 1888, como forma de boicotar as imitações, de uma nova impressão batizada de “Damier” em marrom e bege trazendo a inscrição “marque L. Vuitton déposée”, ou seja, marca registrada Louis Vuitton. Foi em vão. A primeira utilização dos tradicionais monogramas das letras LV, granulados e nas cores marrom e bege, juntamente com símbolos que reproduziam flores, que hoje é a marca registrada da LOUIS VUITTON, aconteceu somente em 1896 quando Georges, filho de Louis, que morreu três anos antes, mais uma vez tentava diferenciar seus produtos das inúmeras imitações que eram produzidas na época. Rapidamente, os baús e malas com monogramas da marca caracterizavam as pessoas ricas e de bom gosto nas viagens de trens e navios. E, depois, nas primeiras classes dos aviões. Georges também foi responsável pela criação dos fechos invioláveis que equipavam os produtos.

O The Louis Vuitton Building foi inaugurado em 1914 na cidade de Paris, em um luxuoso endereço na Avenida Champs-Élysées, como a maior loja de produtos para viagem do mundo. Nesse mesmo ano, a empresa ampliou sua atuação internacional com inaugurações de lojas em Nova York, Bombaim, Washington, Londres, Alexandria e Buenos Aires. Em 1936, Georges Vuitton morre e, novamente, a empresa é passada para o descendente direto da família, seu filho Gaston-Louis Vuitton. Sedento pela descoberta de novos materiais, ele dedica-se com afinco ao seu objetivo, e em 1959, cria um tecido impermeável mais maleável à base de linho, algodão e PVC, utilizado como matéria-prima nos modelos de bolsas até os dias de hoje. Em 1977, Henry Recamier, genro da matriarca Renée Vuitton, assumiu o comando da empresa e iniciou a verticalização dos negócios. A empresa, então com apenas duas lojas, alcançou vendas de US$ 12 milhões e lucro de US$ 1.2 milhões. Em 1978, a primeira loja no Japão foi aberta e no início da década seguinte a expansão asiática chegou à Taiwan e a Coréia do Sul.
Até meados dos anos 80, a LOUIS VUITTON parecia fadada a vender bolsas clássicas para um público pequeno, porém muito fiel. Em 1987, o magnata francês Bernard Arnault comprou a grife da família Vuitton e, com ela, ergueu os pilares do LVMH (Louis Vuitton Moët Henessy), maior conglomerado de marcas de luxo do planeta. Em um mundo globalizado, enxergou o potencial que um nome com a tradição da LOUIS VUITTON teria entre um público ansioso por consumir luxo de qualidade. Cultuada por esta qualidade, a marca começou a se preocupar em lançar tendências em 1996, quando convocou sete estilistas renomados - Helmut Lang, Azzedine Alaïa, Vivienne Westwood, Isaac Mizrahi, Romeo Gigli, Manolo Blahnik e Sybilla - para reinventar seus acessórios, em uma homenagem aos 100 anos dos famosos anagramas. Em 1992, a primeira loja em território chinês foi inaugurada, de olho na enorme população do país, que hoje é indubitavelmente uma grande potência consumista, especialmente no segmento de luxo. Mas a injeção de dinheiro não foi suficiente.


Em 1997, Arnault contratou o estilista americano Marc Jacobs para renovar a LV e criar sua primeira coleção de roupas, além de sapatos, relógios e até jóias. Reconhecido nos Estados Unidos por sua modernidade, o estilista americano desembarcou em Paris como um quase desconhecido, mas mostrou a que veio logo na primeira temporada. Transformou as bolsas LV em coqueluche. Disposto a inovar, a célebre combinação do logotipo marrom e amarelo sobre o fundo de couro marrom, dando um ar contemporâneo com símbolos da cultura pop e cores novas, o americano vem convidando nos últimos artistas para experiências mais ousadas. Em 2001, Stephen Sprouse emplacou as bolsas grafitadas. Depois vieram o trabalho em patchwork da artista inglesa Julie Verhoeven, as cores fluorescentes do diretor teatral Bob Wilson e os mangás do desenhista Takashi Murakami. Em outra prova de ousadia, convidou a atriz Jennifer Lopez para ser garota-propaganda da grife francesa, logo ela, que, com seus decotes exagerados e combinações esdrúxulas, já foi eleita uma das mulheres mais mal-vestidas de Hollywood. Para o estilista, ela representa uma mulher influente, poderosa e cheia de glamour, do jeito que a cliente LOUIS VUITTON se sente com as criações da marca.

Em 2004, quando comemorou seus 150 anos, a marca francesa inaugurou lojas em São Paulo, Cidade do México, Nova York, Cancun, Joanesburgo e República Dominicana, além da primeira loja global em Xangai na China. Os méritos de Marc Jacobs são reconhecidos por todos. Sob seu comando, a marca cresceu 80%. Há mais de 150 anos a LOUIS VUITTON conserva intacto o seu poder de atração, quer sobre as cabeças coroadas quer sobre as estrelas de Hollywood, de Cary Grant a Marlene Dietrich, de Sharon Stone a Jennifer Lopez. No segmento de malas, produto com o qual a tradicional marca iniciou sua escalada rumo ao sucesso, sua missão continua sendo fazer da viagem uma experiência pessoal e única. Mas sempre mantendo seus valores, que não mudaram desde o ano de sua criação: originalidade, espírito “avant-garde”, qualidade, “saber fazer” e paixão.

A linha do tempo

1901

● Com o lançamento da bolsa Steamer, confeccionada em lona grossa e muito resistente, criada para ser levada dentro das malas de viagens, a marca deu seu primeiro passo para a diversificação de produtos, ingressando no mercado de bolsas, carro-chefe da LOUIS VUITTON até os dias de hoje.

1929

● Lançamento do primeiro perfume da marca francesa.

1930

● Lançamento da Keepall Bag, a tradicional mala de mão, o item mais vendido da marca, e a primeira com tecido impermeável flexível.

1932

● Lançamento da bolsa Noé (estilo saco), um dos maiores sucessos da marca, que foi desenvolvida com a finalidade de carregar garrafas de champanhe, mas acabou se tornando uma mala de mão venerada por milhares de mulheres de fino trato no mundo.

1933

● Lançamento da bolsa Speedy, que se uniu à linha existente, aumentando ainda mais a gama de modelos de bolsas fabricadas pela marca. A bolsa, feita de couro com fecho de zíper e a alça curta, feita para ser carregada nas mãos, se tornou um ícone quando Audrey Hepburn solicitou o seu modelo nos anos 60.

1966

● Lançamento da bolsa em formato cilíndrico Pappilon.

1985

● Lançamento da linha Epi, composta por incríveis carteiras e malas de luxo, com cores brilhantes e chamativas.

1993

● Lançamento da Taïga, uma linha de malas e pastas em couro para homens e mulheres de negócios, que se destacava por seu visual sóbrio, composta por peças em sua maioria de cor preta.

1994

● Desenvolvimento de produções editoriais, com o lançamento de uma série de publicações sobre viagens, intitulada “Voyager avec...”.

1996

● Lançamento em comemoração ao centenário da estampa original criada por Louis de uma linha de carteiras que combinavam os famosos monogramas com detalhes em animal print.

1997

● Lançamento de uma linha de canetas, desenvolvida por Anouska Hempel.

1998

● Lançamento da sua primeira coleção de roupas, assinada pelo estilista Marc Jacobs, ingressando de vez no mundo fashion.

● Lançamento da linha de sapatos e da linha de bolsas e carteiras envernizadas.

1999

● Lançamento do Louis Vuitton City Guide, um guia turístico de cidades do mundo.

● Lançamento da coleção de bolsas Mini Monogram, uma linha muito prática, com detalhes em couro e de materiais livianos, respondendo à demanda de todas suas consumidoras.

2000

● Inauguração de sua primeira loja no continente africano, localizada em Marrakesh no Marrocos.

2001

● Lançamento da linha de jóias, tendo como primeira peça o luxuoso bracelete Charm.

● Lançamento de uma linha de bolsas com estampas Graffiti em colaboração com Stephen Sprouse, que causou frisson com modelos exclusivos vendidos apenas para clientes importantes da marca.

2002

● Lançamento da linha de relógios com o modelo Tambour.

2003

● Takashi Murakami colaborou com a marca criando os monogramas coloridos em 33 versões com fundos branco e preto, dando seqüência à união entre arte e moda. Também acrescentou flores ao tradicional monograma, mas apenas em algumas peças, cultivando o ar de exclusividade, fundamental para o sucesso no mercado onde atua a LV.

2005

● Lançamento da nova coleção de relógios batizada Speedy.

2006

● Lançamento da linha Onatah que trazia Gisele Bündchen como garota-propaganda. Foi a primeira vez na história da grife que bolsas em camurça, onde as flores do tradicional monograma aparecem como desenhos muito delicados, foram perfurados na própria tela da bolsa.

2007

● Lançamento em edição limitadíssima da Louis Vuitton Tribute Patchwork, uma bolsa feita de 15 partes das melhores bolsas da marca, que chegou a custar US$ 45.000.

2008

● Lançamento da linha Damier Graphite, com os tradicionais monogramas nas cores cinza e preta.

2009

● Lançamento da linha de sandálias Spicy, que se transformou em um verdadeiro sucesso, especialmente por ser vista nos pés de celebridades como Heidi Klum, Victoria Beckham e Madonna. Todos os seis modelos da coleção possuem mais de 11 centímetros de salto e estilos diferentes e únicos. São pedras, cordas e penas que marcam o calçado. Uma verdadeira obra de arte.

● Lançamento da coleção de jóias L’Ame du Voyage, criada por Lorenz Bäumer, responsável pelos diamantes lapidados no formato da flor do monograma da LOUIS VUITTON.

2010

● Lançamento da linha Monogram Idylle, que apresenta bolsas de mão ou a tiracolo, e uma linha completa de viagem.

● Criação, a pedido da FIFA, de uma mala para guardar o troféu do Mundial de Futebol da África do Sul. A mala com detalhes de ouro 18 quilates e malaquita semipreciosa, coberta pelo icônico monograma da marca francesa e acompanhada por um par de luvas, foi feita à mão nas históricas oficinas da LV em Asnières.

As lojas

Visite qualquer uma das mais de 450 lojas da LOUIS VUITTON espalhadas pelo mundo e encontrará exatamente a mesma disposição na vitrine principal. Cada mês, exatamente no mesmo dia, o visual é alterado conforme o manual global de montagem de vitrines da marca. O grupo LVHM coloca toda sua ênfase no aspecto visual da marca LOUIS VUITTON. Tudo é cuidadosamente controlado, da maçaneta das portas à textura das paredes, o impecável chão de mármore italiano e às embalagens. Os balcões são feitos em bronze, com tampos de cristal “clear”, usado nas mais luxuosas joalherias do mundo. E até o controle de iluminação é minuciosamente projetado. Uma equipe, com cerca de 30 arquitetos, é responsável por criar as novas lojas da grife francesa. De suas mais de 450 lojas no mundo, 50 delas são consideradas “global stores”, como são chamadas as lojas que oferecem a linha completa da marca (composta por mais de 1.200 produtos).




A principal loja da marca é a Louis Vuitton Champs-Élysées, situada em uma das avenidas mais cobiçadas de Paris, e instalada em um prédio da década de 30 considerado patrimônio histórico da França. As outras lojas estão localizadas nas principais cidades cosmopolitas do mundo como Nova York, Milão, Londres, São Paulo, São Francisco, Los Angeles, Miami, Toronto, Vancouver, Praga, Madrid, Barcelona, Lisboa, Cannes, Lyon, Marselha, Berlin, Munique, Hong Kong, Dublin, Roma, Tóquio, Kuala Lumpur, Amsterdã, Cingapura, Zurique, Genebra, Dubai e Abu Dhabi, entre outras.




Em 2010, a empresa decidiu abrir a mais moderna e luxuosa loja da grife no mundo, localizada na badalada New Bond Street em Londres. Para a missão de conceber a loja mais luxuosa da LOUIS VUITTON no mundo, o escolhido foi o arquiteto americano Peter Marino, que seguiu o conceito de Maison, ou seja, cada cômodo faz com que o cliente se sinta confortável como se estivesse em uma mansão residencial. Sob a direção criativa de Marc Jacobs, o espaço de 1.529 m² e três andares é também uma ode à arte cultural. Obras de artistas influentes da “new school” como Takashi Murakami, Jeff Koons, Basquiat, Damien Hirst e Richard Prince marcam presença na loja-conceito. A festa de inauguração da loja foi concorridíssima (apenas 350 convidados) e contou com a presença de estrelas, como Catherine Deneuve, Gwyneath Paltrow, Kirsten Dunst, Elle Macpherson, Jerry Hall, Alice Dellal, Pixie Gedolf, além de ter Alexa Chung como apresentadora do evento. Para animar os convidados, a diva Donna Summer soltou a voz.

A qualidade


A marca francesa possui 14 fábricas espalhadas pelo mundo. Uma visita à primeira fábrica da LOUIS VUITTON, localizada em Asniéres, no subúrbio de Paris, dá uma pequena amostra de como esse modelo de sucesso funciona. Construído em 1859, atrás da casa que já abrigou sete gerações da família Vuitton, o imenso galpão foi reformado em 2005. Mas, apesar de ainda ser chamado de oficina, e os funcionários de artesões, o clima interno é o mesmo de uma linha de produção, e o sistema adotado igualmente nas outras 13 fábricas ao redor do mundo. Cada unidade tem no máximo 250 funcionários, que trabalham em um esquema inspirado no modelo Toyota de produção.

O processo de produção é de primeira. Os testes para avaliar a resistência dos produtos, por exemplo, são feitos em máquinas de raio ultravioleta a equipamentos que abrem e fecham o zíper das bolsas 5.000 vezes. Em vez de um artesão fazer uma bolsa do começo ao fim, como acontecia antes, as funções foram divididas. Cada bolsa é feita por um grupo de seis a doze funcionários. Além de tornar mais ágil a produção e ajudar a reduzir os defeitos, o novo modelo permitiu que a LOUIS VUITTON lançasse mais produtos a cada ano (em 2008 foram 71 modelos de bolsas lançados). O tempo para a chegada de produtos às lojas também foi reduzido à metade. Para isso, também foi importante a construção de um novo centro logístico. Localizado na cidade de Cergy, a 30 quilômetros de Paris, dali saem os produtos que serão enviados a seis centros regionais de distribuição espalhados pelo mundo. A marca LOUIS VUITTON ostenta o título de campeã de falsificações no mundo. Duas batidas policiais são feitas a cada semana no mundo, a pedido da empresa para tentar conter a falsificação de seus produtos.

Apesar de possuir mais de 430 lojas espalhadas pelo mundo, a marca nunca perdeu o caráter da exclusividade. A LOUIS VUITTON possui um departamento de “Special Orders” (uma espécie de departamento de customização, que aceita pedidos de qualquer lugar do mundo), em que os clientes (consumidor final ou grandes empresas) podem realizar seus desejos mais extravagantes, por preços também pra lá de extravagantes. De lá saem produtos feitos sob medida, que não integram as coleções da marca, como por exemplo, um estojo com quatro hashis (tradicionais pauzinhos ou palitinhos orientais que servem como talheres), encomendado por uma grande empresa, que presenteou seus clientes vips com o mimo que conta com o tradicional monograma LV gravado na madeira; casas de cachorro e até mesmo roletas de jogo. A fábrica dirigida pelo presidente da empresa e bisneto do fundador da grife, Patrick-Louis Vuitton, fica na antiga casa da família em Asnières, um vilarejo às margens do Sena.
 
Dados corporativos



● Origem: França

● Fundação: 1854

● Fundador: Louis Vuitton

● Sede mundial: Paris, França

● Proprietário da marca: LVHM Group

● Capital aberto: Não

● Chairman & CEO: Bernard Arnault (LVHM)

● Presidente: Yves Carcelle

● Estilista: Marc Jacobs

● Faturamento: €3 bilhões (estimdo)

● Lucro: Não divulgado

● Valor da marca: US$ 21.860 bilhões (2010)

● Lojas: 450

● Fábricas: 14

● Presença global: + 70 países

● Presença no Brasil: Sim (6 lojas)

● Maiores mercados: Estados Unidos, Japão, China e França

● Funcionários: 9.600

● Segmento: Moda de luxo

● Principais produtos: Bolsas, sapatos, canetas, jóias, relógios, roupas e acessórios

● Ícones: Os monogramas e a tradicional bolsa Keepall Bag



O valor

Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca LOUIS VUITTON está avaliada em US$ 21.860 bilhões, ocupando a posição de número 16 no ranking das marcas mais valiosas do mundo.


A marca no mundo

A marca tem atualmente 450 lojas exclusivas e 14 oficinas de produção, empregando mais de 9.600 pessoas e estando presente em mais de 70 países ao redor do mundo. Para se ter idéia do poder da marca, mais de 15% do faturamento do Grupo LVMH (que possui marcas como Fendi, Moët et Chandon, e Christian Dior, entre outras) provém dos produtos da LOUIS VUITTON. A metrópole com maior número de lojas da marca é Nova York, que em sua área metropolitana concentra 17 unidades, seguida por Tóquio com 12 lojas.


Você sabia?

● Existe uma lenda acerca dos baús de viagem da LOUIS VUITTON: muitos que estavam a bordo do Titanic foram encontrados intactos, preservando inclusive o conteúdo.

● Hoje em dia, a casa dos Vuitton em Asnières abriga o museu Louis Vuitton, que pode ser visitado ao longo do ano sem necessidade de hora marcada. Lá é possível apreciar uma grande coleção de malas e baús antigos e ainda passear pelos ambientes da casa, como a sala toda decorada em estilo art noveau.

As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
Última atualização em 20/2/2011
 

Nenhum comentário: