segunda-feira, 26 de maio de 2008

Pretinho básico

Há quem diga que ele é o melhor amigo da mulher. Sinônimo de estilo e elegância, o "pretinho básico" tornou-se mais que uma peça-chave no guarda-roupa feminino. Um dos clássicos da moda mundial, ele surpreende por sua versatilidade há quase 80 anos. A história do "pretinho básico" começa em 1926. Nesse ano, a revista Vogue publicaria uma ilustração do novo modelo de vestido, criado pela estilista Coco Chanel. Às vésperas da segunda grande guerra, o modelo passou despercebido. Somente em 1947, Christian Dior ressuscitaria a idéia de Chanel e, de quebra, popularizaria o que ficou conhecido como o uniforme das moçoilas dos anos 50: um vestido preto, com golas e luvas brancas, usado com um colar de pérolas, sapatos coloridos e uma estola de pele. O sucesso do modelito foi tamanho que as décadas seguintes trataram de promover suas próprias releituras do clássico. Nos anos 60, o "pretinho básico" ganharia nova cara. Desta vez, pelas mãos do francês Hubert Givenchy. O modelo ficaria eternizado pela personagem da atriz Audrey Hepburn no filme Bonequinha de Luxo.

Após os coloridos e psicodélicos anos 70, o "pretinho básico" voltaria com tudo. Nos anos 80, ele encarnaria de vez o papel de salva-vidas fashion. Simples e elegante, o vestido seria o uniforme ideal para as mulheres que corriam atrás do seu espaço no mercado de trabalho - isso, é claro, sem abrir mão da feminilidade. A partir dos anos 90, o desenvolvimento de novos tecidos deixou o "pretinho básico" ainda mais versátil. Para montar looks completamente diferentes um dos outros, basta um pouco de criatividade: aposte nos acessórios!

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